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Ponta Grossa na Segunda Guerra é tema de projeto de extensão

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Alunos durante treinamento.

Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Secal iniciaram em novembro o projeto de extensão “Troféus de Guerra, Memórias do front: Ponta Grossa na II Guerra Mundial”. O objetivo é contar a história do conflito por meio de objetos expostos em museus locais que foram trazidos para os Campos Gerais por ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira – FEB.Para levar em frente a iniciativa, o Museu Campos Gerais, da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais da Universidade Estadual de Ponta Grossa, abriu o acervo que possui e os acadêmicos puderam fotografar e catalogar vários itens. “Com todos os dados, será possível a confecção de um e-book que será disponibilizado via internet para que qualquer pessoa possa conhecer um pouco da história regional de luta contra o nazi-fascismo na II Guerra”, explica o coordenador do projeto e do curso na Secal, Helton Costa.Entre os objetos, foram encontrados mapas, jornais, fotos, equipamentos e utensílios menores de uso pessoal, tanto dos exércitos aliados quanto de fascistas e alemães.  A acadêmica Salem Ferreira, que foi responsável pelas fotos, gostou do trabalho. “Nossa, é muito legal ter esses documentos em nossas mãos”, disse ela.

Já Adriano Ramos, que ajudou a catalogar as peças, tem um motivo ainda maior para participar. O avô dele foi um dos soldados brasileiros da FEB na II Guerra. Entre um mapa e outro, parava para olhar onde o avô lutou. “Acho que vai ficar um trabalho muito bom. Estou gostando”, afirmou eufórico o aluno.

Outros alunos que ajudaram na identificação dos objetos foram Miliane Martins, Mayrus de Mello e Mateus Cuccia.

Tradução de documento gerou livro

Entre os objetos foi encontrado um documento da “Ofensiva de Primavera”, última grande operação antes da rendição das tropas alemãs que ocupavam a Itália. O documento tinha circulação secreta, foi escrito em inglês e enviado do Comando Geral Aliado para oficiais brasileiros.

“Os alunos fizeram uma força-tarefa e já traduziram o documento. Nele, são explicadas todas as principais dificuldades que os brasileiros encontrariam durante a Ofensiva. A história mostra que deu certo, pois, ao final daquela jornada, quase 15 mil alemães foram cercados e se renderam aos brasileiros na localidade Fornovodi Taro/Collechio”, explica o professor Helton.

O livro que terá a assinatura do professor Helton tem o título provisório de “II Guerra: Documentos secretos da luta na Itália”. A revisora foi a também professora da Secal, doutora Regina Melléo e os alunos de jornalismo Igor Baggio, Igor Gavioli, Mateus Rocha Cuccia, Mayrus de Mello, Thiago Alberto e o estudante do Ensino Médio Luiz Fernando Lemes Ferreira, que é irmão de uma aluna, mas que tem interesse pelo assunto. O lançamento ainda não foi marcado, mas deverá ocorrer entre junho e julho.

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