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As Belezas dos Campos Gerais

O I Salão de Turismo dos Campos Gerais foi realizado entre os dias 27 e 30 de agosto de 2015, em Ponta Grossa. A programação do evento foi dividida entre uma feira no centro de convenções do Shopping Palladium e um press tour para os profissionais da mídia.

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Marcelo Rangel, prefeito de Ponta Grossa, participa da cerimônia de abertura do I Salão | Foto: Damiele Bouard

Entre os dias de visitação aproximadamente seis mil pessoas passaram pelo evento. Além de conhecer um pouco mais sobre as belezas da região, os visitantes puderam degustar comidas típicas regionais e também lançamentos gastronômicos.

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Jornalistas de Curitiba, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa participaram da presstur que percorreu Castro, Carambeí e Ponta Grossa | Foto: Dami Bouard

Jacó Gimenes Presidente do Paraná Turismo, afirmou que a intenção é levar o Salão de Turismo para o festival das Cataratas em Foz do Iguaçu, para que não caia no esquecimento e não fique concentrado somente em Ponta Grossa e nos Campos Gerais. “Estou saindo impressionado”, afirma o Presidente do Paraná Turismo, Jacó Gimenes, sobre a repercussão do primeiro evento de turismo nos Campos Gerais.

O evento contou com a presença de autoridades e especialistas em gastronomia, entre eles Marcelo Rangel, Prefeito de Ponta Grossa, Douglas Costa, Presidente da Adetur, Wagnilda Minasi, Presidente do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau e o chef de cozinha Beto Madalosso.

Presstour

Nos dias 29 e 30, jornalistas de diversos jornais do Estado, puderam conhecer de perto algumas das belezas dos Campos Gerais, nos municípios de Castro e Carambeí. No roteiro estavam: Igreja Matriz Nossa senhora Sant’ana, Casa de Sinhara, Museu do Tropeiro, Moinho Holandês, e Parque Histórico de Carambeí.

Castro

Fundada em 19 de março de 1904, Castro fez parte do caminho obrigatório para os tropeiros que iam de Viamão (RS) até Sorocaba, interior de São Paulo, tendo uma forte origem no tropeirismo. Possui o primeiro Museu do Tropeiro do Brasil, fundado na gestão do prefeito Lauro Lopes. Conhecida como uma das principais bacias leiteira do país, Castro fica a 45 km de Ponta Grossa seguindo pela PR 151.

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Um dos destaques em castro é a Igreja Matriz Nossa Senhora Sant’ana| Foto: Dami Bouard

Igreja Matriz Nossa Senhora Sant’ana

A Igreja Sant’ana começou a ser construída em 1935. No inicio a igreja foi construída com apenas uma torre, que fica ao lado esquerdo. A segunda só foi construída na década de 60. Hoje na igreja existem relíquias que são destaques, como: Cinco lustres e um sino que ficava na primeira torre da igreja por ocasião da 1ª guerra mundial.

Museu do Tropeiro

O Museu do Tropeiro traz a história de uma das cidades mais velhas do Estado | Foto: Dami Bouard

Localizado hoje na Praça Getúlio Vargas em Castro, o Museu do Tropeiro foi o primeiro a retratar o tema tropeirismo no Brasil. Criado em 1976 e inaugurado em 1977, foi idealizado pela professora Judith Carneiro de Mello para que fosse testemunho do ciclo que originou a cidade de Castro. O acervo divide-se na exposição do Tropeirismo e na Casa de Sinhara. O museu é temático e é montado igual ao original.

Casa de Sinhara

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A Casa da Sinhara retrata a mulher castrense | Foto: Dami Bouard

Também localizada na Praça Getúlio Vargas, a Casa de Sinhara é o primeiro museu da mulher.  O museu foi montado para homenagear a mulher castrense, em especial, a mulher que viveu na cidade nos séculos XIX e XX. Hoje o museu recebe doações peças antigas históricas. O museu é aberto para visitação de segunda a sexta-feira das 8h às 13h e aos sábados das 9h às 13h. Mais informações no site da prefeitura http://www.castro.pr.gov.br/

Moinho Holandês

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O Moinho de Castrolanda é considerado o 2º maior museu do mundo | Foto: Dami Bouard

Considerado o maior Moinho Holandês no Brasil, perdendo apenas para um moinho na Holanda, foi inaugurado em 30 de novembro de 2001, durante a semana de festas, mas parte da obra só foi concluía em 2004, quando foram instaladas as pedras de moagem. A construção do memorial, que além de Moinho é chamado de “De Immigrant” (O Imigrante) começou no dia 30 de outubro de 2000. A inauguração foi durante a semana de festas em outubro de 2001, mas a conclusão desta parte da obra se deu só em 2004, quando foram instaladas as pedras de moagem.

Durante a semana, o moinho recebe somente turismo técnico, e grupos para passeio somente aos finais de semana. O horário de funcionamento é de sexta-feira a domingo e feriados das 14h às 18h. A entrada custa seis reais inteira e quatro reais estudantes com carteirinha.

Carambeí

O começo de Carambeí está ligado por um bom tempo ao início do município de Castro, pois foi um único território por muitos anos. Em março de 1704, Pedro Taques de Almeida consegue a concessão de uma sesmaria na região Centro Sul do Paraná e a deixa sob os cuidados de seu filho José de Góis e Morais. No começo do século XX, a empresa ferroviária Brazil Railway Company comprou a Fazenda Carambeí e começou a dividi-la em pequenos lotes com uma casa. No ano de 1925, são esses colonizadores, representados por nove sócios, que fundaram a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, a primeira cooperativa de produção do Brasil. Em 1928, a sociedade consegue seu registro com a razão social de Cooperativa Mista Batavo Ltda. Os primeiros holandeses chegaram em 1911, quando a cidade começou a se desenvolver. Assim que chegaram, não tinha nenhum conforto, viviam em várias pessoas em casa pequenas.

Parque Histórico de Carambeí

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O Museu Histórico de Carambeí é considerado o maior museu a céu aberto do mundo | Foto: Dami Bouard

Criado em 2011, o Parque Histórico Av. dos Pioneiros, 4050 na zona rural em Carambeí. Esse é um projeto sociocultural que tem como intuito preservar a memória dos primeiros holandeses na região dos Campos Gerais, e assim disseminar a cultura dos imigrantes por meio do seu Patrimônio Material e Imaterial, ambos reproduzidos em réplicas arquitetônicas mostrando o estilo de vida do colono no século XX. O parque foi instalado em um terremos de 100 mil metros quadrados, através de parcerias entre a Associação do Parque Histórico de Carambeí e a Cooperativa Agroindustrial Batavo. O parque funciona de terça-feira a domingo das 11h às 18h.

Parque Estadual de Vila Velha

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A Taça de Vilha Velha é o símbolo de Ponta Grossa. No Parque Estadual de Vila Velha, as formações rochosas formaram diferentes objetos | Foto: Dami Bouard

Pela Rodovia BR-376, km 515, rodovia pedagiada e duplicada. A partir de Curitiba são dois pedágios e a partir de Ponta Grossa não há pedágios. O parque de Vila Velha foi criado pela Lei nº 1.292 de 12 de outubro de 1953, com a finalidade de conservar e preservar um exemplar de campos nativos do Paraná, enquanto patrimônio geológico. Tombado pelo Departamento Histórico e Artístico do Estado do Paraná em 1966, sendo um sitio com formações areníticas de valor cênico e cientifico. É a principal atração turística e atrativo natural da cidade de Ponta Grossa e ocupa 3.122 hectares. O parque é uma unidade de conservação que oferece ao visitante, oportunidade de entrar em contato com a natureza em um ambiente protegido que conserva espécies nativas da fauna, como lobo guará, veado mateiro, bugio-ruivo, suçuarana. É um dos principais cartões postais do Paraná, possui flora característica por campos nativos. O Parque Estadual de Vila Velha oferece aos seus visitantes dois passeios diários: arenitos Vila Velha e arenitos Furnas/Lagoa Dourada, e ainda conta com recepção, orientação e deslocamento dos visitantes até as trilhas e atrativos.

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O Parque Estadual de Vila velha está a cerca de 27km do centro de Ponta Grossa | foto: Dami Bouard

Arenitos: Principal atrativo do Parque Estadual Vila Velha, os arenitos são formações rochosas que remontam a 300 milhões de anos, esculpidos pela ação das chuvas. Com altura média de 30 metros, lembram ruinas de castelo e torres. O visitante percorre a trilha e logo se separa com figuras conhecidas, como a taça, a bota e o índio.

Furnas e Lagoa Dourada: São poços de desabamento em forma de crateras circulares, em que a paredes atingem em média 100 metros de profundidade, metade cobertas com água, servindo como refúgio de espécies da fauna local. As furnas se comunicam entre si e com a Lagoa Dourada por capilaridade. A Lagoa Dourada recebe esse nome pela reflexão do sol na água cristalina ao entardecer, além disso possui várias espécies de peixes de fácil visibilidade.

O parque está aberto de quarta a segunda feira das 8h30 às 17h30. As entradas para os passeios (Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada) podem ser adquiridas na bilheteria até as 15h30.

Autor: Dami Bouard; Professora: Mônica Iurk

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