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 Flexibilização da posse de arma de fogo traz consequências para a segurança pública

Por Letícia Antunes

Armamento em mãos erradas podem custar uma vida

Logo após a eleição do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o aumento na procura de arma de fogo foi significativo. Uma das promessas durante a campanha eleitoral seria justamente a flexibilização do armamento da população, o ideal “povo armado não será escravizado” foi cumprido. Hoje vigora no Brasil a Lei Federal nº 10.826/03, popularmente conhecida como o Estatuto do Desarmamento e nele foram elencadas normas para a comercialização de armas, entre os territórios nacionais e o registro sobre a posse e munições.

Ao longo dos anos de governo, este mesmo decreto foi editado, visando facilitar ainda mais a comercialização. Essa facilitação possui dois parâmetros, que merecem destaque. Em primeiro caso, sustenta-se a ideia que com mais armas de fogo em circulação, haveria uma diminuição de casos violentos, inibindo o criminoso em cometer tal ato.

Do outro lado, a flexibilização da posse ou do porte de arma nas mãos de civis poderia trazer uma insegurança nos casos de crimes fúteis e banais, como por exemplo, as discussões de trânsito ou um desentendimento familiar.

Para publicarmos essa notícia, cheque se houve redução nesses dois pontos ou não e monte mais um ou dois parágrafos.

Porém, existem regras

O instrutor de tiro da cidade de Ponta Grossa, Carlos Alberto de Jesus Júnior destaca que a procura por armas para defesa sempre foi grande, mas que após a flexibilização o trabalho aumentou bastante. “A procura por armas para defesa sempre foi grande, porém após a flexibilidade para aquisição de armas para pose na residência e se estendendo, até o trabalho em alguns casos aumentou muito”, comentou.

Ele ainda destaca que, a maioria dos seus alunos são homens, e que são poucas as mulheres que procuram adquirir a posse ou fazer cursos. “Na grande maioria ainda são homens, há mulheres, mas em número bem menor” explica.

Uma arma Mas não é algo tão simples de se adquirir. O instrutor comenta que o valor para aquisição não é barato e segundo ele, com a documentação e exames pode chegar perto de R$1.500,00. E não para por aí, uma arma de fogo no mercado custa a partir de R$ 3.500,00. “Em nossos cursos temos uma média de 10 pessoas por turma. A exigência para os cursos são ter arma legal em seu nome e trazer os equipamentos de segurança individuais. Já para adquirir uma arma, a parte mais burocrática são os testes psicológicos, prova de tiro prática e teórica, não ter antecedentes criminais e ser sócio de um clube de tiro.”, finaliza.

 

 

 

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