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Fakenews pioram em situação de pandemia

Por Gabriel Cabral

A pandemia do novo Coronavírus trouxe uma grande onda de notícias nas mídias sociais durante a quarentena, sendo elas em sua grande maioria falsas, com as mais variadas matérias as quais faziam com que muitas pessoas acreditassem na veracidade daquele conteúdo, e com isso fossem vítimas daquela notícia que muitas vezes era compartilhada por várias pessoas atingindo um grande público.

Na cidade de Ponta Grossa houve uma grande repercussão por conta de uma fakenews que dizia que a cidade iria sofrer um lockdown, porém, o prefeito Marcelo Rangel se pronunciou em suas redes sociais em relação a essa notícia. “Atenção, mentira nas redes. É mentira que haverá Lockdown a partir de segunda-feira (15). Repassem, pois, mentirosos estão atacando nos grupos.”, alertou o prefeito

Outra fakenews de Ponta Grossa qual foi sobre a volta do comércio na cidade. O prefeito também precisou desmentir o que vinha sendo dito e usou as redes sociais para isso.

Pedro Carraro, 19 anos, conta que já foi vítima de uma fakenews. “Fui vítima! Todas as vezes que saia uma notícia sobre a vacina para a covid, eu ficava esperançoso pois, me animava saber, mas, depois eu sabia que não era real e ficava muito bravo. Então, comecei a procurar em sites com mais credibilidade”, explica.

Segundo o Doutor em Comunicação, Rafael Kondlatsch, as fakenews podem ser combatidas. “A primeira coisa é verificar se o veículo é verdadeiro. Existem sites que simulam páginas tradicionais para se passar por eles e publicar conteúdo falso. E fazem isso copiando a aparência, nome e até endereço, incluindo uma letra ou número a mais no endereço na barra do navegador. Antes de compartilhar vale a pena dar uma olhada se o nome do site é o mesmo do endereço na barra de navegação. Isso vale também para as páginas nas redes sociais, precisa prestar a atenção se você não está sendo enganado”, comenta.

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Conforme Rafael, confirmado o site, para reconhecer uma notícia falsa é preciso começar pelo título. Expressões muito alarmistas ou conspiratórias têm grandes chances de serem falsas. “Por exemplo: ‘Leia antes que seja tirado do ar’, ‘Vazou o vídeo que todos temiam’, ‘URGENTE: agora a casa caiu’. Esse tipo de frase normalmente vem acompanhado de um texto falso. Títulos grafados todos em letra maiúscula ou com erros de português também são um sinal de conteúdo duvidoso”, ensina o professor.

Outra dica é prestar atenção na data da matéria. Muitos textos são verdadeiros, mas antigos, e seu uso no contexto atual só serve para desinformar. Isso é muito comum em matérias sobre projetos de lei. “A pessoa pega um projeto que foi apresentado em determinado contexto, que muitas vezes já foi até arquivado ou reprovado, e coloca novamente em circulação buscando causar confusão para gerar cliques ou engajamento”.

“Só prestando atenção ao texto você percebe se o autor entrevistou alguém e se ele traz a versão de quem está sendo citado (que é básico no bom jornalismo). Além disso, há casos na Internet de textos que trazem títulos sobre uma coisa e tratam de outra”.

A principal dica de Rafael é bem simples. “E o mais importante: se não tem certeza, não compartilhe!”

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