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Seleção Brasileira de futebol: uma paixão nacional

Torcedores se reúnem para apoiar o time na estreia da campanha rumo ao hexa
Torcedores se reúnem para apoiar o time na estreia da campanha rumo ao hexa

Por Dani Ribeiro, Gabriel Ipólito, Laísa Morais e Stefhani Romanhuk

Dia 17 de junho de 2018, às 15 horas na cidade de Rostov na Rússia, a Seleção Brasileira deu o ponta pé inicial na Copa do Mundo Fifa. A equipe liderada por Tite, entrou em campo com seu uniforme número um, camisetas amarelas, bermudas e meiões azuis e a energia positiva de 207 milhões de torcedores.  Enquanto o time Canarinho, uma das grandes apostas para o mundial, estrelava nomes como o de Neymar, Gabriel Jesus e Philippe Coutinho, a adversária Suíça comandada por Vladimir Petković, 6ª colocada no ranking da FIFA, não aparentava ser uma grande ameaça. Maior que o medo do oponente, o que se via na torcida era a desconfiança da própria seleção, camuflada em sorrisos e gritos de “vai Brasil”.
Adão Noel de Lara, caprichou na decoração da casa, bandeiras verdes e amarelas, de todos os tamanhos, iam de um canto ao outro do terreno. Para receber os amigos, a família também preparou churrasco, canjica, e uma playlist com o melhor do pagode nacional. No bolão, as apostas eram positivas e a animação grande. Mas no fundo havia uma insegurança quanto ao desempenho da jovem seleção. “Como brasileiro a gente vai falar 3×0, mas tenho minhas dúvidas em 1×1 [risos]”, previa o anfitrião minutos antes da bola rolar.
Na arena Rostov o Brasil começou bem, e o golaço do meia Philippe Coutinho aos 20 minutos do 1º tempo deixou a torcida em pé. Depois do intervalo o Brasil não teve o mesmo desempenho e o jogo foi mais duro do que se imaginava. Logo no início da segunda etapa Steven Zuber, em um lance polêmico, marcou para a Suíça, deixando tudo igual no placar. Tite mexeu no time, entraram Fernandinho, Renato Augusto e Firmino, mas nada que mudasse o resultado.

Família Mysczak
O povo brasileiro aprendeu a ser perseverante e na Copa do Mundo não poderia ser diferente. Fábio Mysczak, 33 anos, reuniu a família, pintou o rosto e com sua camiseta retrô, modelo da Copa de 1966, torceu até o último instante do jogo. O resultado frustrante na estreia, ele garante, não diminuiu a esperança dos torcedores apaixonados. “Acredito que o Brasil deverá fazer uma grande Copa, e sem dúvida nenhuma chegará as fases finais do torneio”, afirma.
Neide Connor, 62 anos, acredita que nesse mundial, o nível de futebol está altíssimo, o que dificultará a vida do time brasileiro na caminhada rumo ao Hexa. Torcedora realista, apostou em 1×1 no bolão e levou o prêmio para casa, um misto de alegria e desapontamento, que já faz parte da realidade de quem vive no país do futebol. Após o fim do jogo, Neide não perdeu tempo com lamentações, segurou a mão do esposo Mário e dançou ao som de Zeca Pagodinho, com a animação de quem não se abate facilmente e a força de quem não desiste nunca, de torcer e de ser feliz.

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