Por Gabriel Ribeiro

Camila Caldeira usa sua conta do Instagram para levar para mais pessoas sua cultura

São considerados ciganos um grupo de pessoas que mudam o local de sua moradia com frequência. Esse grupo geralmente é composto por pessoas de várias etnias. Também conhecidos como “romi”, foram marginalizados ao longo dos anos, por conta do seu modo de vida, diferente do comum. Essa marginalização se dá também pelo fato de toda a sua história ser contada por não-ciganos, que não conhecem de perto sobre a cultura.

A cigana Camila Caldeira,23, conta que atualmente não é tão comum ver essa mudança constante de lugar. “Hoje em dia não existe mais essa mudança. Quase todos os ciganos tem moradia fixa, mas por conta de trabalhar com vendas acabam viajando para várias cidades, mas sempre voltam para sua residência fixa.”, explica.

Camila vem de uma geração de ciganas e ciganos. “Eu não me recordo ninguém da minha família que não seja cigano(a)”, diz. Com essa afirmação, surge uma dúvida. Afinal, qual a origem dos ciganos?

Segundo informações do site ‘Toda Matéria’, a cultura cigana começou em Punjab, na Índia. Depois de um tempo, partiram para o Egito, em seguida foram para continente europeu. Na Espanha, um documento, datado em 1423, relata que os ciganos pediram permissão para cruzar o território para viajar por Santiago de Compostela.

Ainda de acordo com o site, nos Estados Unidos, vivem pelo menos 1.000.000.Já na Espanha, habitam cerca de 710.000.O Brasil fica em segundo nesse top três, com um número de 800.00. Porém países como Sérvia, Bulgária, Eslovênia e Romênia é que se verifica a maior proporção de ciganos na população.

Uma das características desse povo, são os acessórios que eles utilizam. Camila lista dois matrimoniais. “O lenço no cabelo indica que a mulher é casada e um colar com uma moeda de ouro indicada que a mulher está noiva.”, explica. Além dos acessórios, ela lista um costume ensinado pela sua avó, de não dormir com louça suja na pia.

Atualmente, Camila também leva sua cultura cigana para a internet. Em sua conta do Instagram, com mais de 14 mil seguidores, ela realiza seu serviço de taróloga e cartomante.  “Eu vi na internet uma oportunidade de alcançar mais pessoas e divulgar meu trabalho de taróloga, porém houve um crescimento que eu não imaginava e as pessoas começaram a se interessar pela cultura cigana”, finaliza.

Entre os comentários de suas publicações uma seguidora a parabeniza pelo seu trabalho. “Seu trabalho é muito bom. Eu não acreditava muito nessas coisas, passei a acompanhar você super e estou gostando”, conta. Outra responde um de seus stories. ”Foi a mensagem certa para o momento certo!”, relata.

Para conhecer o mais sobre o trabalho de Camila, só clicar no link.

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