Por Gabriel Ramos

Caminhando para o sétimo mês de quarentena, a rotina de todo cidadão brasileiro sofreu ao menos algum tipo de alteração. Com o rápido cancelamento das aulas, que ocorreram em diferentes datas ao redor do país, milhões de famílias foram duramente afetadas, já que pais e mães não mais teriam onde deixar os filhos para que pudessem trabalhar.

Foto 2 - Vivian Ramos

 

Como era de se esperar, jornais e redes sociais começaram a disparar notícias, dicas e materiais de apoio para os pais que agora teriam que dividir as tarefas diárias com o cuidado constante dos filhos. Porém, pouco se tem conversado com as próprias crianças, para que se possa entender o que se passa na mente delas, que também foram arduamente afetadas pela chega do coronavírus.

Nicolas de Lima Felizardo, de 13 anos, que é estudante da rede estadual de ensino em Guarapuava, diz que a quarentena em casa tem sido como um longo final de semana ou férias. “Só que são férias um pouco chatas as vezes, porque não posso ver ninguém quase”, afirma o jovem.

O estudante diz que gosta de ficar em casa, porém sente falta da convivência escolar. “Sinto falta dos meus amigos, professores e também da tia da cantina lá da escola”, diz o rapaz, que reforça o fato de sentir saudades da comida escolar.

Foto 1 - Vivian Ramos

Nicolas tem aproveitado o tempo extra em casa com jogos eletrônicos. Segundo ele, tem tomado muito cuidado, utilizando sempre álcool em gel e máscara, porém afirma que algumas pessoas são muito teimosas, e não tem os mesmos cuidados. Mesmo muito jovem, Nicolas demonstra entender que estes cuidados são indispensáveis durante este período.

 

 

 

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