Por Izabelle Antunes, Lucas Navarro e Mariana Gabriel.
Em meados do século XIX, pensar em um automóvel era uma realidade distante, já que os veículos pessoais conhecidos eram o de tração animal. No ano de 1886 o engenheiro alemão Karl Benz inventou o primeiro carro do mundo, com uma aparência mais aproximada ao de uma carruagem do que aos carros que conhecemos atualmente, o motor fazia as rodas girarem 400 vezes por minuto, alcançava a velocidade máxima de 16 km/h em 45 segundos. A primeira fábrica e montagem de automóveis se deu após o ano de 1903 com o precursor, Henry Ford.
O início dos veículos automotores trouxe inovações e influenciou a economia, no entanto, pouco pensou-se no impacto ambiental que a poluição ocasionada pelos meios de transporte causaria ao redor do mundo. Ora, essa temática tem sido pautada nos dias atuais. Mas afinal, quais são os impactos ambientais provocados por carros, caminhões, ônibus e demais veículos movidos a combustão?
A poluição por transportes automotivos vem de duas maneiras: sonora e pelo ar. A poluição pelo ar é causada pela queima de combustíveis que libera o monóxido de carbono um dos principais causadores da poluição ambiental, principalmente no centro de grandes cidades.
A China, com suas populosas metrópoles, até o ano de 2014 carregava o fardo de ser um dos piores países em níveis de poluição no mundo, superando 45 vezes a taxa de poluentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No ano de 1998 até o de 2013 a poluição tinha subido 75% no país. Porém, com uma atitude do governo de priorizar a melhoria, os indicies baixaram em 32%. Tal readequação retirou o país da lista dos 200 piores para se viver.
No Brasil, na cidade de São Paulo, os carros são responsáveis por 90% da poluição urbana. Por conta dos congestionamentos que existem na capital, os veículos deixam pequenas partículas de gases que vão para a atmosfera e voltam com o ar que respiramos. Especialistas dizem que respirar no centro da grande cidade é como fumar dois cigarros por dia.
O município de Ponta Grossa, segundo dados do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), possui quase 80 mil veículos, o que representa 17% da poluição total do estado. Uma das opções para amenizar os índices, seria a utilização de transportes alternativos como bicicletas. No entanto, segundo resposta a requerimento enviado pela Câmara, a Prefeitura não possui nenhum plano atual ou futuro para implementação de ciclovias urbanas de uso diário.
O vereador Geraldo Stocco destaca que é um atraso a cidade não se preocupar com o tema. “Nós estamos em 2019, nossa cidade em pleno 2019, quando o mundo inteiro está pensando em transporte alternativo para que menos carros estejam nas ruas, nossa cidade vem e dá uma resposta dessa”, afirma. Confira aqui, o áudio completo da entrevista.
No entanto, existem outras respostas para melhorias dos índices de poluentes, em muitas cidades ao redor do mundo acontecem pesquisas para aperfeiçoamento de carros elétricos. Em países já citados como a China, a promessa é que todos os carros que circulem no país sejam elétricos, diminuindo ainda mais a poluição. Já no Brasil nos últimos meses o país teve uma sequência de lançamento de veículos elétricos e de instalações de postos de recargas de energia.
Como forma de preservação ambiental e luta contra o aquecimento global, o carro elétrico também surgiu em meados do século XIX para XX. Na época foram criados os modelos elétricos, a combustão e a vapor. Grandes empresas como a Tesla apostam nesse modelo e é a promessa para o futuro.
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