Fotos cedidas pelos grupos
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Por Diego Ricardo e Fábio Silva

Projetos levam voluntários que se vestem de palhaços a hospitais de todo Brasil, o principal objetivo é ajudar pacientes em recuperação através de músicas, brincadeiras e alegria.

Em Ponta Grossa existe o projeto chamado SOS Alegria Doutores Palhaços, que realiza visitas regulares em hospitais da cidade. A equipe conta com voluntários de diversas áreas que se disponibilizam a esse tipo de trabalho e procuram atender o público em geral, tendo como alvo principal pacientes do Sistema Único de Saúde, o SUS.

A psicóloga e voluntária do projeto, Daniela Borkoski, conta que o lhe fez querer fazer parte da equipe dos Doutores Palhaços é a ideia de levar alegria às pessoas, principalmente àquelas que estão enfermas. “Se em nosso dia a dia quando recebemos um gesto de carinho já é bom, imagina para aqueles que se encontram internados, que estão muitas vezes deitados em uma cama sem ver ninguém”, diz.

Ações como essas se espalham, a Universidade da Região de Joinville (Univille) realiza o projeto Palhaçoterapia, que é integrado por um grupo de estudantes voluntários de diferentes cursos, que também se fantasiam e realizam ações com bebês e crianças no hospital infantil da cidade.

Palhaçoterapia - todos

Ações como essas se espalham por todo Brasil, a Universidade da Região de Joinville (Univille), realiza o projeto Palhaçoterapia, que é integrado por um grupo de estudantes voluntários de diferentes cursos, que também se fantasiam e realizam ações com bebês e crianças no hospital infantil da cidade.

Além de ajudar os pacientes, esses atos acabam beneficiando também quem exerce o trabalho. “Esse projeto tem muita importância para mim, participar dele alivia a tensão que existe no meio acadêmico, e é uma boa maneira de conhecer o ambiente hospitalar e levar essas experiências para a vida médica”, afirma Bruno Rafael Farias Speltz, acadêmico de Medicina da Instituição.

Numa visita em um hospital para idosos, havia uma senhora bem debilitada, que já não respondia aos estímulos. Começamos a cantar perto dela uma musica de seus tempos de mocidade que, segundo a filha que a acompanhava, ela gostava muito. Pois bem, ela levantou a mãozinha frágil e da forma que pôde, acompanhou por um instante a canção. Seus olhos encheram-se de lágrimas, a enfermeira saiu correndo chamar o médico para ver. Com certeza essa é uma imagem que não vou esquecer”, relata Silvana Speltz, voluntária do projeto.

Ações como essa podem ajudar um paciente no seu quadro clínico. Matheus Ribeiro da Costa aos três anos e sete meses de idade foi diagnosticado com leucemia, ficou internado por cerca de três anos e recebia periodicamente a visita desses voluntários. Segundo sua mãe, Amanda Ribeiro da Costa, eles foram essenciais para o tratamento de Matheus. “Sinceramente não consigo imaginar essa batalha sem eles, todo carinho, palhaçadas feitas com nosso pequeno guerreiro ajudaram tanto no tratamento quanto no bem estar do dia a dia”, conta.

Amanda ainda lembra que durante o tratamento seu filho estava deprimido e que não se estimulava para enfrentar a doença. “Assim que internou e começou a quimioterapia ficou deprimido, não comia, não brincava e muito menos tomava os remédios (nem com chantagem)”, relata. Após as visitas dos “palhaços”, Matheus começou a reagir e se reanimar para a longa batalha contra a leucemia. “Eles começaram a conversar e brincar entre eles e eu vi pela primeira vez em semanas meu filho sorrir novamente. Depois deste dia meu filho se animou e ficava ansioso esperando as visitas. Chegou a fazer acordo com a médica dele que tomaria todos os remédios e comeria em troca das visitas dos famosos palhacinhos”, diz.

Devido a grande ajuda que projetos como esses tem trazido às famílias que frequentam o âmbito hospitalar, a mãe de Matheus declara a sua gratidão ao projeto SOS Alegria Doutores Palhaços. “Eu amo a ONG e todo seu trabalho e principalmente a Michelle e o Bruno que são fundadores da ONG e dedicam seu dia a dia em prol do bem estar de quem está doente,  fazendo surgir sorrisos em todos”, finaliza.

SOS - DP 5

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