Por Elisângela Schmidt e Gabriel Ramos
De um caso de descaso e abandono inicia-se um novo projeto, cheio de cuidado e amor. O GARPG surgiu com voluntários independentes da causa animal com a missão de resgatar os felinos, vítimas de maus tratos e abandono, do Caso da Acumuladora de Gatos, em 2020, que resultou no recolhimento de 60 animais. Recentemente o grupo ganhou as capas dos jornais com o resgate de mais 40 gatinhos. Para cuidar de todos os animais, o GAR possui um abrigo onde tudo é feito com muita responsabilidade e segurança.
A casa dedicada exclusivamente aos felinos possui vários cômodos em que cada um deles é um gatil, que os separa por perfis: ariscos, em tratamento, mansos, todos têm um cantinho especial. Antes da chegada ao abrigo há um processo de triagem e cadastro. Um chip com numeração é inserido e uma consulta com veterinário é realizada, assim é possível saber se possuem alguma doença e se são castrados. Por fim, eles passam pelo petshop e estão prontos para adoção. “A gente procura escolher muito bem os lares dos nossos bichinhos, ainda mais que eles vieram de resgate, a pessoa precisa ser muito paciente, precisa querer muito aquele gatinho”, explicou a voluntária, protetora e advogada da causa animal, Isabella Godoy Danesi.
Para adotar é necessário preencher um formulário com várias perguntas, sobre questões como a residência que irá receber o animal, a quantidade de moradores, se possuem crianças, condições financeiras, emprego, qual o motivo da adoção, entre outras. Tudo para certificar que eles irão para um lar seguro. “Marcamos visita ao abrigo para conhecer os gatinhos, mas sempre acompanhada por um voluntário”, contou Isabella. Se tudo sair bem, o adotante recebe uma cartilha com orientações e precisa assinar um termo de adoção responsável, se responsabilizar por vacinas e castração. Caso o gato não se adapte ao novo lar é possível a devolução dentro de 30 dias.
Para ajudar no cuidado dos resgatados e manutenção do abrigo, o GAR conta atualmente com 40 voluntários ativos, além da rede de apoio. E para quem tem interesse em ajudar a causa, basta entrar em contato através das redes sociais (@garpgoficial). Uma entrevista com o interessado é realizada, além do preenchimento de formulário, termo de autorização de trabalho voluntário e ciência do regimento interno, mas o principal requisito é amar muito os gatinhos. O projeto também aceita estagiários voluntários, acadêmicos dos cursos de medicina veterinária, e menores de idade, desde que com termo de responsabilidade assinado pelos pais. Você pode conferir alguns dos resgatados que estão disponíveis para adoção na nossa galeria de fotos abaixo. Adotar é um ato de amor.
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos
Foto: Gabriel Ramos