BMX Freestyle fez sua estreia olímpica nos Jogos de Tóquio
Por Raíssa Ribeiro
Com fãs assistindo de uma ponte fora do parque, Charlotte Worthington da Grã-Bretanha venceu o evento feminino inaugural e Logan Martin da Austrália coroou um domingo com ouro nos Jogos de Tóquio. BMX – em inglês Bicycle Moto Cross, vindo dos anos 70, quando jovens americanos faziam movimentos radicais com a bike copiados do moto cross, foi a partir daí que nasceu um novo esporte e que logo se espalhou pelo mundo.
A competição desse esporte consiste em duas corridas de 60 segundos para realizar acrobacias e habilidades, com truques pontuados em vários aspectos, incluindo dificuldade, originalidade, execução, altura e criatividade. Os pilotos são classificados pela média das duas corridas. Algumas manobras requerem um certo nível de talento e prática pelo seu grau de dificuldade, como a Nose Foot Jam, nome batizado em inglês que representa a bike numa roda só, ou a Tailwhip, girando a bicicleta no ar. Além disso não há um limite de risco ou coragem.
O UCI e o FISE têm sido fundamentais no gerenciamento da transição do estilo livre e, crucialmente para os pilotos, eles fizeram isso mantendo a integridade do esporte intacta. O BMX freestyle administrou com sucesso a difícil tarefa de entrar na consciência global sem perder sua veia independente e extremamente atraente.
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