Por Izabelle Antunes
O decreto que flexibiliza às escolas regulares e matricularem alunos com deficiência
O presidente da República, em 30 de setembro, lançou o decreto 10.502/2020 que institui a nova política nacional de educação especial (PNEE), medida, que na prática, tira a obrigatoriedade da escola comum em realizar a matrícula de estudantes com deficiência e permite a volta do ensino regular em escolas especializadas. Dependendo do posto de vista, pode ser visto como liberdade ou segregação.
O ministro da educação, Milton Ribeiro, defende que os principais norteadores dessa política são a valorização das singularidades e os direitos dos estudantes e das famílias no processo da escolha que julgam mais adequada.
Para professora Keila Cristina Oliveira, o decreto é inconstitucional e vai contra toda luta e conquista da educação especial. “Na prática acontece assim, os pais decidem matricular a criança com deficiência em uma escola regular, mas quando chega lá, alguém da escola aconselha que é melhor procurar outra escola que irá atender melhor às necessidades da criança. A partir do momento que a escola pode recusar ou que não recebe recursos para atender crianças com deficiência, não é uma escolha”, diz.

A mãe da aluna Gabriele, Fernanda Padilha teme a inclusão radical, com a justificativa que o ensino regular não está bom e defende a livre escolha dos pais. “As crianças têm o direito de conviverem, mas acredito que os pais também têm direito se serem livres para escolherem o que preferem. Só quem convive com a deficiência sabe o que enfrentamos no dia-a-dia”, comenta.
A última norma relacionada à política nacional de educação especial, foi publicada em 2008, tinha como foco a inserção de pessoas com deficiência em turmas regulares. O censo escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) de 2019 identificou que 87% dos alunos com deficiência estão em escolas convencionais e em turmas comuns, enquanto apenas 13% estão matriculados em instituições ou classes especiais.
Keila acredita que escola especial não é inclusiva, mas que segrega os alunos. “A inclusão da pessoa com deficiência em todos os espaços sociais não é um favor, é um direito que por décadas vem sendo negado”, acrescentou.
Thank yyou for shaing your thoughts. I truly appreciiate your
efforts and I willl be waitung for your further write uups
tuank yoou once again.
Hi to evsry one, thhe content preset at thiss webssite are realy amazxing forr pople knowledge, well,
keep upp the nice wor fellows.
Woah! I’m really dugging tthe template/theme of thks site.
It’s simple, yyet effective. A lot off tkmes it’s ard to geet tbat “perfect balance” betwen user friendlibess
annd appearance. I must saay thast you’ve done a awesome joob wih this.
Additionally, the blog loads vedy fast ffor me onn Opera. Outstanding Blog!