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Cultura se espalha em Ponta Grossa por meio da música

Espetáculos em toda a cidade conectam bandas locais e estrangeiras com o público ponta-grossense.

Por Marcus Vinicius, Elena Silva, Murilo Roberto e Lucas Portela

O Festival de Música de Ponta Grossa, que ocorreu dos dias 2 a 11 de agosto, chegou a sua 11ª edição. O evento tem como objetivo alcançar grande parte da população com músicas eruditas e populares que se espalharam por toda a cidade entre praças, terminais e diversas instituições.

Bandas de outras cidades foram convidadas para colaborar com a festa, que além de entretenimento para os cidadãos, abre as portas para novas bandas independentes. Davi Henn – A Banda de um Homem Só e Jazz Cigano Quinteto, vieram de Curitiba. Bixiga 70 e Quinteto BrassUka saíram de São Paulo para contribuir para o festival ponta-grossense. Além dessas, grupos locais representaram a cidade no palco Novas Sonoridades, como os Trovadores Celtas, Casa Cantante, Hoovaranas, MUM, Índigo, Jerimoon e Cadillac Dinossauros.

A banda Hoovaranas conta como começou a trilhar a sua história, o trio relata que são amigos de longa data e que já tocavam seus instrumentos quando decidiram se juntar. Eric Santana é o baterista, Rehael Martins o guitarrista e Jorge Bahls conduz o contrabaixo. “Sem o festival a gente não estaria tocando com essas bandas hoje, não sabemos quando tocaríamos num palco desses”, ressalta o baixista, destacando a importância do acontecimento em sua carreira.

As crianças da instituição do Bando da Leitura tiveram um dia mais animado graças à banda Casa Cantante, composta por Juliani Carla Ribeiro, João Zinho e David Barros. O grupo possui um repertório de músicas clássicas infantis, misturadas com rock e MPB. “Vem de uma ideia bem longa nossa, fazer música pra crianças”, disse Juliani, que já tem uma escola de música e almejava oferecer entretenimento para o público infantil. O trio trabalha principalmente com músicas autorais atreladas a brincadeiras de roda.

Já a banda Trovadores Celta se apresentou no calçadão de Ponta Grossa e animou as pessoas que passaram por ali. Willian Silva, um dos integrantes do grupo, conta que a ideia de criar a banda começou junto com seu irmão. “Veio de querer fazer uma mistura do estilo celta e irlandesa”, explica, reforçando que o fato de tocar na rua tem seus benefícios. “O circuito paralelo é importante para disseminar a cultura, porque tira os artistas e músicos do palco e leva para ambientes alternativos”.

O Festival de Música de Ponta Grossa ganha mais notoriedade a cada edição porque a iniciativa de espalhar bandas por todos os lugares da cidade tornou possível alcançar um público ainda maior. “Acompanho o Festival há três anos e é muito importante para mostrar as bandas da cidade e outras que não conhecemos”, relata Gabriel dos Anjos, estudante que prestigiou mais uma vez o evento e nota a importância do festival para cultura em Ponta Grossa.

Confira aqui a entrevista com Willian Silva, integrante da banda Trovadores Celtas.

A seguir, fotos do evento.

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