Por Stefhani Romanhuk e Alexander Maurício
Medicamento é a substância ou um preparado usado para o tratamento de doenças. Existem vários tipos de remédios, um deles é o fitoterápico – fito, que quer dizer planta, e terapia, significa tratamento, medicação. Ele possui um conjunto de princípios ativos obtidos de partes de plantas (raízes, folhas, sementes) e substâncias de origem vegetal. Deve ter ação terapêutica e eficácia comprovada cientificamente e ser regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os processos de produção dos medicamentos fitoterápicos não são feitos da mesma forma, como o genérico, por exemplo. “Os fitoterápicos são obtidos por meio de matérias primas ativas vegetais, já os outros medicamentos são produzidos via síntese química (fármacos sintéticos)”, explica a engenheira química, Tatiane Bretas. A industrialização também evita contaminações por micro-organismos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Além disso, no senso comum, as pessoas confundem medicamentos fitoterápicos com remédios naturais, o qual não tem uma comprovação científica da sua eficácia e deriva da sabedoria popular. Na China, por exemplo, uma causa comum de mortes é justamente por intoxicação por produtos naturais, seja porque a pessoa fez um chá com a planta errada ou pegou uma raiz por engano e de forma bruta.
Outra questão importante é desfazer o mito que remédios oriundos de plantas, não fazem mal a saúde. Na verdade, eles podem ser prejudiciais, por isso devem ser consumidos com cautela para evitar efeitos secundários não desejáveis. Por isso, é importante na hora de comprar o medicamento fitoterápico, observar o rótulo do produto.