Por: Osvaldo Rubens Izidoro Junior

Entenda como funciona o local onde os jogadores profissionais de sports trabalham e vivem

Os esports já deixaram de ser apenas uma “brincadeira” para muitos jogadores e hoje em dia já se tornou uma verdadeira ocupação profissional. Em um contexto como esse, em que equipes profissionais de jogos eletrônicos se tornam cada vez mais populares e lucrativas, surgiram as gaming houses.

O local é como se fosse um centro de treinamento que as equipes de sports usam para acomodar seus jogadores, onde as rotinas de trabalho e de vida dos atletas acontecem no mesmo local físico em horários já estabelecidos. Este tipo de modelo foi muito utilizado no começo dos esportes aqui no Brasil.

Hoje em dia são poucas as equipes que optam por esse modelo, como no caso da equipe Rensga BitPreço. “Sempre priorizamos o modelo de gaming office, mas durante esses dois anos de operação da organização, nos adaptamos e tivemos momentos híbridos (Gaming house + Gaming office) e alguns momentos onde utilizamos mais a GH por questões de segurança (pandemia)”, diz o Manager da equipe André Nunes.

Uma grande vantagem e ao mesmo tempo desvantagem da gaming house é a convivência extrema, que possibilita maior tempo para que os jogadores se conheçam, se aproximem e tenham mais ligações, tanto dentro quanto fora de jogo. Tal convívio também pode gerar níveis altos de stress e cansaço mental se os conflitos que normalmente acontecem não forem tratados corretamente.

O modelo que vem para substituir as gaming houses são os gaming offices, onde os jogadores tem suas próprias casas e só vão para o office trabalhar e já é utilizado por várias equipes nos sports.

André acha que cada time tem que entender sua realidade e o que encaixa dentro de seu planejamento. “Os dois modelos têm pontos positivos e negativos, mas exigem preparações e cuidados específicos para darem certo. A escolha entre um e outro deve considerar todos esses cuidados e preparações, perfil dos jogadores, staff, orçamento de investimento e custo”.

Para entender a visão de um jogador confira a entrevista feita com o ex jogador profissional de League of Legends e duas vezes campeão brasileiro Marcelo “Riyev” Carrara no começo da matéria onde ele conta sua experiência em relação a gaming house.

 

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