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Árbitros relatam como é apitar a Supercopa e o cotidiano da profissão

Por Adalberto Gomes, Ciriane Shaniuk, Isabel Aleixo e Stefany Hanke

Árbitros comentam lance do jogo
Árbitros comentam lance do jogo

A Supercopa Brasil de Basquete, que acontece do dia 07 a 11 de agosto, conta com uma equipe de arbitragem capacitada que, em meio à euforia de atletas e torcedores, desempenha a função de comandar as partidas. Nesse campeonato se encontram os melhores árbitros do Paraná e alguns do país. Para o presidente da Federação Paranaense de Basketball (FPRB), Paulo Moreira, a importância dos árbitros na competição é a qualidade que eles passam na partida. “Se você tem os melhores do país reunidos no evento, o atleta pode jogar mais tranquilo”, diz.

Fabíola Carraro, árbitra há 14 anos, conta que antes de entrar na profissão jogava basquete e sempre gostou do esporte. Como já tinha noção de como era, ela fez o curso para poder trabalhar na FPRB e mais tarde fez curso para se tornar árbitra nacional. “Hoje eu apito na minha região e em campeonatos nacionais, Novo Basquete Brasil (NBB), Liga Ouro, Liga de Basquete Feminino (LBF)”, explicou.

Fabíola falou sobre a profissão
Fabíola falou sobre a profissão

Para Fabíola, a paixão pelo basquete e o apoio da família foram essenciais em sua escolha. “A arbitragem foi uma forma de eu não deixar de estar no meio do esporte, meu pai era jogador, então eu sempre tive esse apoio”. No ponto de vista dela, a profissão do árbitro é como qualquer outra e merece total dedicação e reconhecimento. “Muita gente não leva a sério, acha que é uma brincadeira. Para mulher é ainda mais difícil, é uma luta diária”, acrescenta.

A árbitra conta ainda que os oficiais de quadra passam, diariamente, por treinamento físico, estudo de regras, situações de jogo e análise de jogos gravados para dar o melhor de si no campeonato. “Nós temos que manter o foco e a credibilidade, a arbitragem tem princípios e critérios a serem cumpridos. Temos que estar próximo do 100% para não prejudicar ninguém”, completou.

Outro árbitro presente na competição, Guilherme Bertolim Silva, começou a trabalhar com 17 anos e está há 8 anos no ramo. Ele conta que teve como inspiração o árbitro Diego Chiconato, que saiu de Maringá-PR para trabalhar internacionalmente. Para ele, a maior dificuldade da profissão é trabalhar com o psicológico. “Temos uma responsabilidade muito grande, todo mundo volta os olhares para nós. Temos que ser perfeitos”.

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