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Ansiedade, um mal que afeta os universitários

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Brasil é um dos países mais afetados pela doença

Por Gabriel Fornazari e David Nahn

No momento a ansiedade é um assunto muito discutido por conta das várias pessoas que sofrem por esse mal. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil é o país mais afetado pela doença.

O distúrbio é caracterizado por sentimentos de preocupação, ansiedade ou medo que são fortes o bastante para interferir nas atividades diárias. Com o tempo, vem sendo mais comum falar sobre essa doença, ao passo de que mais e mais pessoas se dizem afetadas por ela, principalmente jovens universitários. A pergunta é: por que os mais jovens são tão ansiosos?

De acordo com pesquisas da OMS a maioria dos universitários sofre ou já sofreu com ansiedade, fazendo com que seu desempenho acadêmico seja prejudicado por isso. Segundo a universitária Barbara Guedes, 19 anos, a ansiedade tem atrapalhado não só em seus estudos, mas também em sua autoconfiança. “Na hora de separar bem o meu tempo sempre me desespero com entrega de trabalhos, mesmo tendo uma ou duas semanas pra fazer. Eu não consigo dormir direito por ficar pensando no que eu tenho que fazer e tudo isso acaba juntando e formando uma grande bomba relógio. É realmente horrível se desesperar por algo que nem sequer aconteceu”, relata a estudante.

A pressão social para o sucesso e a constante necessidade de se sobressair em tudo também acarretam crises, fazendo com que os afetados só definhem e sofram cada vez mais. E como o assunto ainda é tratado como um tabu (ou então, por um grande número de pessoas, como “frescura”) os afetados dificilmente procuram ajuda, ou ainda não conseguem nem admitir que são ansiosos. “A dificuldade que a faculdade tem gera uma tensão interna enorme e por vezes até um sentimento de incapacidade, juntada com a pressão externa por resultados se torna uma das principais causas do desenvolvimento ou agravamento da ansiedade, e ainda tem pessoas ansiosas que negam os sintomas ou simplesmente não os levam a sério”, explica o estudante Ricardo Milek, 17 anos.

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