Plataformas digitais tornam-se áreas de emprego

Por: Ana Júlia Cardoso e Milena Batista

De acordo com o portal Comunique-se, as redes sociais viraram meios de comunicação indispensáveis. Com mais de 4,7 bilhões de usuários, proporcionando um alcance de conteúdos informativos, além de entretenimento. Sendo uma grande oportunidade para a divulgação de empresas e trabalhos autônomos.

Camilly Napoli é proprietária da loja de roupas Aloha, desde 2015. Para ela, as redes sociais têm sido um importante canal de vendas, especialmente nos últimos anos. O uso das redes sociais para divulgação de produtos e serviços aumenta a visibilidade da marca e ajuda a alcançar um público maior e mais diversificado. No entanto, é importante destacar que o processo de aumentar as vendas pode levar algum tempo e requer estratégias bem planejadas. “É necessário construir uma presença forte nas redes sociais, interagir com os seguidores e fornecer conteúdo de qualidade e relevante para manter o engajamento”, completa.

Ela conta que todas as ferramentas do Instagram (links, reels e enquetes), são extremamente úteis para empresas que buscam aumentar sua visibilidade e interagir com o público. “Cada ferramenta tem sua própria função, podendo trazer resultados diferentes dependendo do objetivo da campanha de marketing. Por exemplo, os links podem ser usados para direcionar o tráfego para o site da empresa, enquanto os reels podem ser usados para criar conteúdo de entretenimento e engajamento. Além disso, as enquetes são uma ótima maneira de envolver o público obtendo um feedback valioso”, afirma Camilly.

Segundo a empresária, um dos fatores positivos do Instagram é possibilitar vendas para todo o Brasil. Especialmente para as pequenas e médias a empresas, essa rede social tem sido um grande potencial para expandir as vendas, que antes tinham dificuldade em alcançar um público maior. “A plataforma oferece uma série de recursos e ferramentas de marketing que permitem que as empresas se conectem com seus clientes de forma eficaz, além de permitir a venda direta de produtos por meio de sua ferramenta de compras”, comenta. Porém, a expansão das vendas por meio do Instagram requer uma estratégia bem planejada e uma compreensão clara do público-alvo, além de uma boa gestão da logística de entrega e do atendimento ao cliente.

Napoli conta que começou na Internet há nove anos, usando o Facebook, já que de acordo com ela, o Instagram não era voltado para lojas como é hoje em dia. Atualmente, além da loja física e da loja virtual, Camilly criou um site, para expandir ainda mais as vendas e facilitar as compras dos clientes. “Sempre imaginei que empresas pudessem alcançar um público muito maior e diversificado pela internet, além de permitir que os clientes façam compras a qualquer hora e em qualquer lugar”, diz.

Uma dica que ela dá para lojistas que querem se destacar na Internet, é ser persistente. “No início nada é fácil e nem rápido, demora para ver os resultados e em meio a esse processo você vai precisar ser firme. Isso inclui uma presença forte e consistente na Internet, que seria criando um site ou loja virtual atraente e fácil de navegar, com informações claras sobre os produtos e serviços oferecidos”. Camilly também cita a importância de interagir com os seguidores gerando engajamento, além de oferecer um bom atendimento ao cliente, com respostas rápidas e eficientes às dúvidas dos clientes.

Compartilhando uma paixão

Já na vida de Isabella Portugal, a Internet foi um ponto forte para a divulgação de sua paixão, que é a dança. “Comecei no ballet aos três anos de idade e parei somente aos 18 anos, com o objetivo de focar no vestibular. Mas já fiz outros tipos de dança como sapateado, jazz, contemporâneo, tango e dança ucraniana. Uma paixão que sempre fez parte da minha vida”.

Ela começou a interagir no meio da Internet em 2019, através do TikTok. “Um dos vídeos de dança que postei acabou viralizando e ganhei 200 mil seguidores em um único dia. Com isso, meu Instagram também cresceu”. Isabella conta que somente após todo esse engajamento começou a interagir com seus seguidores, estabelecendo uma conexão. “Comecei a mostrar minha rotina. Além dos vídeos de dança, também ensinava a fazer coques de bailarina diferentes do que seria o comum. E isso se tornou minha marca”.

Segundo Portugal, ela só percebeu o poder das redes sociais no momento em que uma seguidora a encontrou pessoalmente, dizendo que aprendeu a fazer seu coque favorito, assistindo aos vídeos dela. A partir desse dia ela não parou mais de postar vídeos. Por outro lado, existe a parte ruim de todo o engajamento. No caso de Isabella, foram os assédios. “Pelo menos o Instagram possibilita ferramentas para ocultar comentários e não aceitar solicitações de mensagens”. Ela também conta que houveram comentários marcantes a respeito de seu corpo, de homens dizendo que se ela emagrecesse seria melhor. “Eu tenho certa insegurança com o meu corpo, talvez por conta do ballet. Então, esse tipo de comentário me incomodava muito e afetava minha mente”, completa.

Ela finaliza dizendo que: “Para você estar no meio da Internet, precisa saber que sempre alguém vai estar se julgando. Então é necessário ter um emocional forte”.

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