Por: Bianca Haile
Desde que foi criado, o Pix se tornou parte do cotidiano das pessoas e mesmo que no início muitos não entendessem bem como utilizá-lo, foi tomando espaço e hoje seu uso é comum e quase obrigatório nas empresas. Nesse ritmo de crescimento ele bateu sua quantidade de transações diárias chegando à marca de R$ 100 milhões e por isso acabou sendo revisado com algumas mudanças.
Essas mudanças impactam ao nível nacional. Em Ponta Grossa, Ana Liliane dos Santos Pacheco é uma moradora e empresária da região que utiliza a ferramenta todos os dias. “O Pix tornou as transações mais práticas e rápidas, assim eu perco menos tempo nessas coisas, então na minha vida ele tem um impacto muito grande e positivo”, conta Ana.
Uma das diferenças é que agora o usuário pode transferir todo o seu limite diário em apenas uma transação, sem precisar segmentar. Para Ana, isso auxilia muito na rotina corrida. “Hoje a empresa pode fazer Pix de até R$ 65 mil em uma transação. Isso auxilia bastante quando temos que movimentar muito dinheiro, porém com essa mudança diminuíram nosso valor do limite diário”, explica ela.
Banco Central se pronuncia
Após as mudanças o Banco Central reajustou os limites diários dos brasileiros e emitiu nota dizendo que se o usuário quiser aumentar esse limite os bancos têm entre 24h e 48h para avaliar o pedido. Outro ponto que mudou em 2023, foi o limite das transações para o período noturno. Natali de Souza, universitária e ponta-grossense, apoiou a ideia. “Normalmente eu só tenho o período da noite para pagar minhas contas e tudo mais, então era bem complicado, porque às vezes eu precisava transferir o dinheiro e já tinha dado o limite”, explica Natali.
Outro assunto que assombrou os brasileiros foi a possível taxação do serviço, mas até agora os únicos que podem ser taxados são as pessoas jurídicas, podendo o banco fixar uma taxa de juros de até 0,99%, com limite de R$ 140.“Não é bom pagar taxas, mas independente de ser Pix ou TED, sempre vai ter taxa, então já era esperado”, relatou a empresária Ana.