Por Kamila Ferreira
Uma pesquisa realizada com universitários norte-americanos constatou que os estudantes que usavam o celular excessivamente tiveram maiores propensões á desenvolverem depressão, ansiedade, falta de concentração e notas cada vez mais baixas. Pesquisas realizadas em 2017 apontam que mais de cinco bilhões de pessoas no mundo usam celulares, no Brasil de acordo com o IBGE a porcentagemfica em torno de 79,3% de uso dos aparelhos.
No documentário“O dilema das redes” apresentado na plataforma Netflix, a análise feita pelo uso exagerado dos celulares parte diretamente dos ex-engenheiros responsáveis pela criação das redes e vai contar um pouco sobre uma família norte-americana emostrar os problemas de convivência que eles enfrentam ao estarem constantemente conectados com o mundo virtual e como é extremamente fácil ser manipulado com comentários e informações que vêm direto das telas, como por exemplo, conteúdos de beleza que causam certa insegurança nas pessoas que de alguma forma se sentem fora dos “padrões” estabelecidos pela sociedade.
Tabita Lechkiv é uma estudante do ensino médio no colégio Elzira Correia De Sá em Ponta Grossa, e falou sobre como era sua rotina quando estava mais ocupada mexendo em suas redes ao invés de estar estudando ou socializando com as pessoas de sua casa. “Na maioria das vezes me sentia muito mal por que eu passava horas no celular e quando eu o largava por um segundo parecia que faltava algo em mim. Sobre meus estudos, minhas notas começaram baixar, pois eu me distraía a ponto de esquecer meus deveres ou simplesmente ficava com preguiça de fazer, quase não havia mais diálogo com meus pais, quem notou tudo isso foi minha mãe que logo estabeleceu regras para que eu não passasse a maioria do tempo mexendo no celular e sim fazendo coisas úteis”.
Diante dos problemas apresentados nos perguntamos, devemos excluir nossas redes sociais e se distanciarmos de vez dos nossos celulares? A pergunta é simples, mas colocá-la em prática é mais difícil do que pensamos, a rotina virtual é como uma versão barata da realidade onde criamos relações e nos apresentamos como personagens que podem ser sociáveis, sérios, engraçados, cultos, enfim. Nossas redes são grandes distrações as quais estamos presos, dia após dia.