Influencer de PG comenta sobre rotina e trabalho que atinge milhares de pessoas
Por Gabriel Ramos
Nos últimos anos a febre mundial dos influencers da internet atingiu o Brasil com força total. A geração de jovens que promovem produtos, dicas culturais e marcas está causando uma verdadeira revolução no mercado de vendas, principalmente no ramo de cosméticos, vestuários e alimentação. Grandes marcas têm preferido por realizar produções mais simples e contar com o apoio de influenciadores, ao contrário de alguns anos atrás, onde apenas super modelos eram contratadas para estampar as propagandas e dicas das principais marcas do mundo.
Para conhecer melhor as pessoas que tanto tem nos influenciado, entrevistamos a influencer ponta-grossense Rafaela Kostycz, que está no ramo há aproximadamente um ano. Segundo ela, o início na carreira foi muito sutil. “Eu nunca decidi nada, eu fazia meus stories normalmente, dava dicas de coisas que eu achava que pudesse ajudar as pessoas e recebia bons feedbacks e então foram aparecendo alguns trabalhos de divulgação por permuta até que tudo evoluiu e comecei a ganhar dinheiro mesmo. Foi engraçado porque foi inesperado”.
Para Rafaela os influencers digitais carregam uma responsabilidade muito grande, pois, o público está sempre atento ao o que é dito e recomendado, e isso pode afetar duramente as pessoas. Ela vê essa atenção como uma ótima oportunidade para as pessoas do ramo espalharem mensagens positivas e dicas interessantes.
Estudante de psicologia, a influencer dá dicas focadas em autoconhecimento e faz a promoção de produtos que acredita que o próprio público vá gostar. “Antes aceitava tudo e postava tudo o que me dava na telha, porém, agora só posto e aceito o que faz sentido para mim e para o meu público”, diz a influenciadora que fala, apenas no instagram, para mais de 15,6 mil pessoas.
Rafaela Kostyck é convidada para participar deaula prática de escola de fotografia de PG
A futura psicóloga diz que o tempo excessivo passado nas redes pode causar problemas. “Tempo excessivo na Internet me causou ansiedade por isso hoje trato com terapia e muito autocontrole, além de usar ferramentas do próprio celular para “bloquear” meu uso” comenta.
A jovem também alerta para o cuidado que se deve ter em todos os comentários e dicas que se propaga na internet, já que facilmente podem ser mal compreendidos, gerando reações agressivas dos internautas. Ela, que já passou pelo famoso “cancelamento” por parte dos usuários das redes, diz que atualmente toma um cuidado muito maior com que é diz e recomenda.
