Na noite de terça-feira alunos do EJA de Ponta Grossa foram levados até a Unisecal para aprenderem mais sobre reciclagem e sustentabilidade.

A oficina que recebeu o nome OPEJA – Oficinas pedagógicas do EJA, foi uma iniciativa que partiu dos acadêmicos do segundo e terceiro períodos de Pedagogia do Centro Universitário Santa Amélia – Unisecal. A oficina tratou da sustentabilidade e reutilização de materiais e ocorreu no dia 26 de novembro com o tema “Arte e ofícios do cotidiano: Criando com Sustentabilidade” e recebeu as turmas do EJA da Rede Municipal de Ponta Grossa de Alfabetização e Escolarização.

A proposta surgiu durante as aulas da disciplina de estágio. Os alunos estagiaram em turmas do EJA da Rede Municipal de Ponta Grossa, onde jovens e adultos passam pelo processo para concluir o Ensino Fundamental. Com a orientação das professoras, Giselle Aparecida Enviy, Rosângela Martins Silveira e Perla Cristiane Enviy, do curso de Pedagogia os acadêmicos criaram atividades sobre sustentabilidade, buscando ideias que fossem voltadas a vivencia, que permitissem a participação e fossem do interesse dos alunos.

Os acadêmicos estavam entusiasmados em ensinar e reconhecem a necessidade de falar sobre o assunto. ‘O tema é importante para entender que temos materiais que podemos reutilizar. Às vezes, de uma garrafa PET que está jogada em casa, podemos fazer um brinquedo; de uma caixa de leite, podemos enfeitar e fazer vasos para plantar. Então, a sustentabilidade é importante, pois há muitos adultos que não conseguem ter essa visão de cuidar do planeta’, contou a aluna Gabriele Palácio.

Cada turma realizou atividades únicas no evento. A UniSecal preparou duas salas e organizou todo o processo para possibilitar a vinda dos alunos do EJA. “Conseguimos transporte gratuito para eles se deslocarem até aqui, as alunas prepararam um lanchinho para recebê-los e temos um grupo lá embaixo para as boas-vindas. Vai ser um trabalho bem significativo, que vai ampliar o conhecimento dos acadêmicos e dos alunos que estão vindo aqui”, esclareceu a professora Giselle Aparecida Enviy.

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