Ponta Grossa

Perfil: Marina Darie: Jornalista e Defensora dos Direitos Humanos

Por: Alan Cristian/4.º Período

Marina Darie nasceu no ano de 1998, em Curitiba, no Paraná. Quando mais nova nunca soube o que faria na faculdade. Pensou em ser chefe de cozinha, professora de dança (por mais que nunca tenha dançado muito bem, segundo ela), e bióloga. Darie nem imaginava fazer jornalismo, até que uma repórter foi a sua escola para entrevistar os alunos, e ela adorou a experiência. Naquela época, tinha entre oito e nove anos, então não precisava pensar muito sobre o seu futuro.

Quando estava na oitava série, participou de uma feira de profissões e visitou as salas de aula do curso de jornalismo numa universidade da sua cidade natal. Acabou se encantando pelos estúdios de rádio e televisão, o que só fez aumentar a “pulga que tinha na orelha” sobre como era ser uma jornalista. Na hora de escolher um curso para o Vestibular, optou pelo Jornalismo logo de cara, por conta de não ter se interessado por mais nada. “É importante falar bem para ser um bom jornalista e passar mais credibilidade”, diz Marina.

Logo que entrou para a faculdade, se apaixonou pelo curso. Sempre foi curiosa, gostava de ouvir histórias e até hoje é prática, algo que ajuda muito na profissão. Durante sua formação, fez questão de fazer trabalhos voluntários dentro e fora da Universidade. Houve alguns textos que escreveu para o Portal Politize, cobriu as eleições municipais de 2016, eventos da cidade, como o Festival de Curitiba, e também participou de projetos universitários, como a Fatos (laboratório jornalístico da PUCPR).

Na faculdade, sempre se interessou pelo jornalismo impresso, sendo a revista um dos seus veículos favoritos, isso sem falar no amor que tem pelo rádio, mas nunca achou ter uma voz boa o bastante para seguir essa linha. Estagiou na Rede CNT, onde produzia um programa de sete minutos, com o apoio e supervisão da jornalista Carina Godoi. Atualmente é apresentadora e produtora do CNT Notícia, faz produções para o CNT Jornal, e também é repórter de um portal de direitos humanos chamado Journal48.

Segundo ela, para ser um bom jornalista, é necessário ter perseverança, disposição para aprender sempre e multiprofissionalismo. Marina é uma pessoa tranquila, que tem como hobbies, assistir filmes, escutar músicas e viajar. Adora animais de estimação. Conforme Marina, quando ela se mudar para um apartamento maior, pretende adotar um cachorro e um gato.

Já sofreu preconceito por ser jornalista mulher e jovem, quando começou a fazer reportagens e produções muito cedo, e os jornalistas mais velhos a banalizavam, chegando até rebaixá-la, pela sua idade. Certos entrevistados e colegas passavam dos limites, com elogios exagerados. “Na rua, durante reportagens, também é comum que o público assedie as repórteres mulheres”, relata.

No decorrer da profissão, já cobriu alguns momentos da Operação Lava Jato em Curitiba, as manifestações na época da prisão do ex-presidente Lula e acabou visitando muitos lugares diferentes, já tendo feito uma passagem para uma reportagem de TV, em cima de um trem em movimento.

Uma reportagem que marcou bastante sua vida, foi quando a repórter Daniela Gouvea retratou sobre uma criança, chamada Gabriela, diagnosticada com atrofia muscular espinhal – AME. A família estava lutando na justiça para conseguir um remédio, que é considerado o medicamento mais caro do mundo. No fim do caso o remédio acabou sendo liberado.

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