Com a chegada da pandemia, uma nova forma de trabalho veio a se popularizar, o Home office, utilizada pela maioria dos profissionais, é um meio que traz novas experiências de trabalho para a sociedade .

Por: Alan Cristian

Home office ou Teletrabalho surgiu nos Estados Unidos por efeito dos avanços causados por dispositivos como os computadores, a Internet e por sequência o celular. Agora, por conta da pandemia de coronavírus, ferramentas virtuais como Google Meeting ou Zoom estão sendo muito utilizadas, seja nos trabalhos ou em cursos, visto que as mesmas possuem recursos ou dizendo funções que visam melhorar a comunicação e a produtividade.

Essa prática de trabalho a distância possui benefícios, como por exemplo: mais qualidade de vida, Diminuição de gastos e aumento de produtividade, já em contrapartida, os seus malefícios são: Dificuldades na gestão, Falhas eventuais na comunicação e Desvio no foco de trabalho, além de fazer com que o investimento em novas tecnologias seja grande.

Para falar como tem sido esta experiência, dois profissionais, um da área de saúde e um da área de logística foram entrevistados. Confira:

Rodrigo Echeverria da Costa (Nutricionista)

Redação: Há quanto tempo você trabalha por home office?

Rodrigo: Há quatri meses, desde o início da pandemia.

Redação: Quanto tempo de experiência na área da nutrição?

Rodrigo: Trabalhei três anos na área hospitalar, porém, saí esse ano do hospital e estou nesse momento atendendo em home office.

No dia 7 de agosto de 2020, o plenário do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) aprovou durante uma reunião por videoconferência, a prorrogação da Resolução CFN nº 646, de 18 de março de 2020. Com isso, os nutricionistas estão autorizados a realizar o atendimento online de pacientes.

Redação: Quais são os maiores desafios?

Rodrigo: Com a resolução publicada pelo CNF, estão permitidas também as primeiras consultas, retornos e a prescrição de planos alimentares. Nesse cenário podemos fazer atendimentos on-line, individuais e em grupo. No entanto, o CFN ressalta que os Nutricionistas devem levar em conta as limitações impostas pela ausência da avaliação e contatos físicos com o paciente/cliente/usuário, zelar pela qualidade do cuidado nutricional e manter o registro em prontuário das consultas realizadas de forma não presencial.

Redação: Quais são as vantagens?

Rodrigo: Antes de qualquer coisa, para viabilizar sua consulta o paciente precisará escolher uma plataforma. Eu prefiro o Zoom.us, pela estabilidade que o mesmo oferece, há também o Skype,  o Hangout e em último caso, a chamada de video feita pelo Whatsapp. Assim como no presencial, na primeira consulta precisamos conhecer a fundo a vida alimentar do paciente. Para facilitar e reduzir o tempo da consulta, eu envio um questionário pré-consulta, que pode ser feito pelo Google Forms ou no Software de sua escolha, com perguntas sobre a relação com a comida desde criança, doenças pré-existentes e hábitos, dando maior comodidade para o paciente.

Redação: Quanto tempo dura a consulta?

Rodrigo: A consulta dura entorno de uma hora ou até uma hora e meia.

Redação: O que você acha deste modelo de trabalho?

Rodrigo: Eu acho bacana, pois, podemos ter uma consulta bem detalhada com o paciente, sem contar a comodidade.

Redação: Como o paciente pega a receita?

Rodrigo: Como tudo é feito online, eu mando através de e-mail ou por Whatssap.

 Redação: Os pacientes tem se adequado a essa nova forma?

Rodrigo: Sim, se adequam, até porque se tem mais segurança, não havendo a necessidade do mesmo de se deslocar até o local de atendimento.

imagem 1 materia

Franciella Caroline de Souza (Logística)

Redação: Quais são os desafios?

Caroline: O maior desafio é não desviar o foco do trabalho, pois em casa há várias coisas que podem distrair.

Redação: Quais são as vantagens?

Caroline Como eu trabalho em Castro, para mim as maiores vantagens são não ter que acordar às cinco horas da manhã e não precisar me deslocar.

 

Redação: O que você acha deste modelo de trabalho?

Caroline: Eu acho ótimo e sinceramente para mim a única diferença com o trabalho “in loco” é que não estou com meus colegas de trabalho, pois, as mesmas coisas que eu faço no meu local de trabalho, posso fazer de casa. Isso, claro se tiver internet e telefone. O meu trabalho pode ser feito em qualquer lugar. Fora as vantagens que reduzem os gastos da empresa, com, por exemplo, com o deslocamento dos funcionários.

Redação: Começou o trabalho por home office antes da pandemia ou no início dela?

Caroline: Comecei em março, no início.

Redação: Quanto tempo de experiência você tem em sua área?

Caroline: Eu trabalho há cinco anos na área de Logística.

Redação: Vai continuar em home office pós-pandemia?

Caroline: Sinceramente não sei, pois a proposta para permanecer em home office é feita por parte da empresa, e por enquanto não tem como prever isso, até porque nem previsão de retorno temos ainda.

Redação: Trabalhar assim tem afetado as suas relações sociais?

Caroline: Acaba afetando um pouco, com certeza sinto muita falta de conversar com o pessoal do trabalho, sinto falta também das confraternizações por metas atingidas.

Você já sentiu a necessidade de trabalhar extra por conta do home office?

Caroline: Na verdade sentir necessidade não, mas às vezes acabo trabalhando um pouco a mais, pois, não preciso “sair correndo” para pegar a van quando acaba o meu horário, então se estou em meio à um trabalho não concluído quando dá meu horário “de saída”. Eu tenho a flexibilidade de terminá-lo.

Comentários

comments

By admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *