Por: Gabriel Ramos

A importância de se praticar exercícios físicos já é algo conhecido por todos, porém, em períodos de isolamento social, como ficam as rotinas de práticas físicas? E a importância dessa atividade, é maior durante este período?

Segundo a educadora física Juliana Cosmoski (licenciada e bacharel na área), a importância das atividades físicas neste período é ainda maior, já que durante períodos longos de isolamento social as pessoas tendem a se sentir mais deprimidas e ansiosas, e o exercício vem para lutar contra isso. “O exercício físico é ideal pois auxilia na produção de dopamina, serotonina e endorfina que são neurotransmissores que aliviam o estresse, a ansiedade e promovem o bem estar”. Segundo ela, além de ajudar na manutenção da saúde mental, as atividades também podem ajudar a manter o sistema imunológico mais resistente, o que é de extrema importância para evitar a contaminação pela doença.

Juliana afirma que o ideal é que se pratique atividades físicas no mínimo três vezes na semana, com uma intensidade média, por 30 minutos. Porém, para quem não tem aparelhos de academia em casa, pequenas mudanças na rotina já podem ajudar, como trocar o elevador pela escada. Utilizar objetos de casa para se exercitar também é uma opção, como por exemplo, usar garrafas de água como halteres (pesos para musculação).

O treinamento HIIT (treino intervalado de alta intensidade), que consiste em trazer movimentos do dia-a-dia para uma rotina de treino de alta intensidade é uma das práticas que tem se tornado cada vez mais comum, já que dispensas aparelhos e até mesmo a saída de casa. A profissional relembra que “é necessário ter o acompanhamento de um profissional de educação física que neste momento de isolamento social, estão oferecendo monitorias online para quem tiver interesse”.

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