Por Dulce Paes
A Depressão é um dos principais problemas de saúde nos dias de hoje no Brasil e no mundo, já que atinge mais de 17 milhões de pessoas no País, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas variam do grau de estágio da doença, de pessoa para pessoa, o que pode ser leve, moderado e profundo.
O paciente que tem apresentado tristeza, perda de apetite, falta de higiene, desinteresse sexual e sonolência, pode estar apontando o começo de uma depressão.
Sirlene Caos Tatim (81) sofre da doença há seis anos e diz que nunca imaginou que teria propensão a esse tipo de enfermidade. “Pois minha mãe sempre foi psicologicamente saudável e meu pai era muito extrovertido e feliz”, conta. Ela faz acompanhamento médico uma vez por mês.
Sobre o questionamento de a depressão ser um problema genético, propenso ou até mesmo em situações traumáticas, a psicóloga Leticia Bitencurt diz que existem pessoas que geneticamente são mais vulneráveis a doença. “Quanto antes procurarem ajuda mais fácil de controlar o problema”, explica. Não há uma cura definitiva, porém existe controle através de medicamentos e sessões de terapia.
Giselle Caos Tatim, filha de Sirlene, diz que é delicado ter um familiar com depressão, pois foram muitas as vezes que ela trocou os medicamentos e as vezes há efeitos colaterais como tremores, sonolência e confusão mental. “Minha mãe chegou a tentar suicídio, eu sempre preciso estar por perto”, relata. Para auxiliar ela conta com a ajuda de duas cuidadoras de idosos e uma enfermeira.