Por: Maria Eduarda Oliveira Malucelli, 4°período

 O teatro do Colégio Sant’Ana voltou com tudo agora com as aulas presenciais.  Com os alunos sempre de máscara e o esquema de vacinação já iniciado, o professor e dramaturgo Renan Simionato adotou uma apresentação diferente dos anos anteriores. Ao invés de histórias fictícias, o foco agora é aprender história enquanto atua, criando uma peça com o conhecimento tanto do professor quanto dos alunos a respeito da revolução francesa.

Realizada no dia 3 de dezembro, no período da manhã, a peça fez parte do aulão pré PSS onde os alunos de todo o colégio tiveram a oportunidade de ver a história com outros olhos.

“Essa peça é uma vitória de todos os alunos! Nós não iríamos fazer nada devido ao pouco tempo de aulas presenciais, mas eles insistiram e se mobilizaram para a criação de tudo isso”, conta o professor Renan Simionato. O desenvolvimento da peça se deu início apenas em forma de exercícios aparentemente despretensiosos, pedindo para que os alunos buscassem informações acerca da Revolução. Os alunos mandavam as curiosidades, perguntas e respostas de vestibulares e referências de filmes que retratavam a época. E assim, num exercício em palco colocando em prática os aprendizados, surgiu a peça, que em menos de um mês foi apresentada.

As aulas presenciais voltaram em agosto.Antes disso, o teatro se manteve vivo com leituras e discussões de livros relativos à arte da atuação e entrevistas com atores, professores e diretores teatrais. Por conta do pouco tempo disponível para ensaios, a peça possui um formato pocket, o que pode ser chamado de esquete pelos não leigos.

Com um roteiro criado aula por aula falado, os alunos surpreendem pela criatividade tanto nas falas quanto nas expressões corporais por eles idealizadas junto ao professor. O cenário ficou por conta da aluna Manuella Maciel, que em dois dias conseguiu entregar a Bastilha para compor melhor a peça. Os figurinos de época não deixam a desejar, com um acervo de centenas de roupas de época o colégio já tinha todo o figurino pronto, derivado de outras obras já feitas pelo grupo.

A apresentação ocorreu pela manhã do dia 3 de dezembro, sexta-feira com uma equipe de 22 alunos atores, que entregaram a trama que explicou os motivos para a queda da Bastilha, a aluna e cenógrafa Manuella Maciel explica como conseguiu fazer o cenário em tão pouco tempo: “Utilizei estruturas leves de bambu para colocar a Bastilha em pé e tecido para pintar a Bastilha. Nós (os alunos atores) pregamos e amarramos com arames e assim conseguimos entregar um ambiente favorável para a peça”.

Comentários

comments

By admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *