Por: Daniele Ribeiro, Laísa Morais e Stefhani Romanhuk
O Ginásio de Esportes Borell du Vernay, em Ponta Grossa-PR, está sendo palco de grandes emoções durante a Supercopa Brasil de Basquete. Os torcedores que estavam presentes puderam presenciar um verdadeiro espetáculo na quadra. NBPG, o time da casa, já conquistou três vitórias e os visitantes seguem fazendo uma grande campanha.
Mesmo com a chuva, na noite do último dia 07, o público foi fiel e fez a diferença no incentivo e apoio às equipes durante os jogos. Nos intervalos, os carrinhos de lanche do casal Inês Bueno e Idinilson Reinaldo, são bastante procurados pelo público, para matar a fome entre um quarto e outro das partidas.
Nos carrinhos, estão disponíveis dois tipos de pipoca, churros, batata chips e espetinhos. O diferencial do produto é o amor com que Inês os prepara. “Eu gosto e amo o que faço e faço com muito amor e carinho. Não é tanto pelo dinheiro, mas só de ver as pessoas comendo e gostando, eu fico feliz”, conta.
Inês, casada com Idinilson há 15 anos, era costureira autônoma e buscando uma alternativa para a crise, resolveu investir em um carrinho de espetinho, junto com seu marido. “Começamos com um quilo de carne e hoje a gente vende 100 quilos de carne por mês”, comenta.
Depois de sete anos trabalhando juntos com os carrinhos de lanche, o casal empreendedor fica atento aos eventos que ocorrem na cidade. “Ficamos sabendo que ia ter os jogos de basquete por meio da televisão e viemos montar o nosso ponto”, conta Inês.
Além de trabalhar nos eventos no período da noite, o casal também marca presença em algumas saídas de escolas na cidade. Já na temporada de verão, o trabalho é diferenciado. “Onde tem evento, nós vamos! Esses dias mesmo, estivemos em Tibagi e a partir de setembro nós vamos para Guaratuba, para ficar até dezembro. O que a gente ganha lá, na alta temporada, demora quase um ano para a gente conseguir juntar aqui na cidade”, afirma.
Apesar das dificuldades que enfrentam no dia a dia, o casal não desanima e segue fazendo a felicidade do público com os produtos que vendem. “Muitas vezes somos desprezados porque as pessoas que trabalham com trailer e food trucks acham que são melhores, mas não são. Nós ficamos no nosso canto trabalhando e vendo as pessoas felizes com os alimentos que fazemos”, finaliza Idinilson.
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