Por: Raissa Ribeiro

Arte é uma palavra forte, que não define apenas uma coisa, mas sim várias práticas boas. Não é vista só em pinturas, mas também engloba a música, a dança, a literatura, o teatro, entre outros tantos segmentos.

É algo que sempre existiu, desde a pré-história, quando homens das cavernas misturavam algumas substâncias extraídas de plantas para expressar seu cotidiano criando pinturas rupestres.

Mas de lá pra cá, a arte vem se aperfeiçoando, com a chegada e o avanço da tecnologia, facilitou bastante a prática e o entretenimento para todos.

Ela é fundamental no dia a dia do ser humano e é parte essencial no desenvolvimento de sua história. Traz vida, alimenta a alma e alivia tensões rotineiras. Através dela conseguimos ver o mundo sob outro olhar, abrindo espaço para novos caminhos e descobrindo algo a mais, isso também é um grande destaque para o desempenho de nossos cérebros, que trabalha muito melhor quando estamos envolvidos em intervenções artísticas.

Carlos C. Jung, escritor e psicanalista certa vez declarou “Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, é criatividade, é vida.”

Soraya de Aragão, psicóloga e expert em medicina psicossomática deu uma opinião mais ampla sobre arte. “A arte exerce um papel importante de catarse na clínica terapêutica, pois vai de encontro com processos psicológicos profundos, dos nossos arquétipos em que simbolicamente confirmados em determinadas características e condições que diz respeito ao inconsciente coletivo da humanidade e importância contributiva na formação da nossa personalidade individual. O ser humano se desenvolveu com a arte e sua saúde não poderia estar dissociada dela.”

A arte também é uma maneira de ensinar conteúdo às pessoas de forma mais descontraída e divertida, exemplo disso é o da Erica Salles, que além de professora, é também rapper e aproveita sua arte para ensinar, incentivar e apoiar os alunos.  “Hoje eu vejo o meu trabalho de uma forma muito mais prazerosa, não que antes não fosse, mas atualmente ele flui melhor, não só eu sinto prazer, mas também os meus alunos. É incrível como a gente conseguiu construir uma boa convivência em sala, demonstrando sua arte. Muitos gostam de rap e mandam rimas, outros preferem poesia e música clássica. E assim encontramos uma forma de se abrir e aceitar melhor as diferenças e tudo com prazer.”

Nem todos se interessam pelo conceito de arte, porém muitos não imaginam que ela não trabalha somente pinturas, mas é expressada através de outras práticas populares, como a música, o cinema, o teatro e a dança. Essas formas de arte são vividas em todo o mundo, nas mais diversas culturas. Atualmente ela é dividida entre clássica e moderna e todos podem degustar, praticando a que tiver mais afinidade ou vontade, para expressar seus sentimentos, encontrar refúgio em sua fuga do cotidiano árduo ou investir em trabalho.

Malabarismo.

FOTO: Pexels

 

 

 

FONTE: Fala Universidades; Escola Panamericana; Folha do Litoral; Soraya

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