Por Daniela Alves e Gabriel Fornazari
Nos dias de hoje, muitos temas que envolvem liberdade de escolha estão sendo discutidos e um deles é o aborto. As leis atuais são eficientes? O aborto é uma solução viável? A mulher deve ter o direito de escolha? Essas são perguntas muito frequentes em discussões sobre o assunto. Em um país onde sua pratica ainda é proibida, a população tem opiniões diversas sobre isso.
Segundo o DataSUS 1.572 mulheres morreram em decorrência do aborto no Brasil entre 1996 e 2013, além dos dados não revelados e divulgados. 55% das mulheres que submetem a interrupção da gravidez são internadas com complicações e, baseado neste dado, estima-se que aconteçam mais de 600 mil abortos ilegais por ano. Os números são alarmantes, principalmente comparados a países em que o procedimento é legalizado. Por exemplo, em Portugal, o aborto foi despenalizado em 2007, quando a população foi às urnas e 59% votaram a favor, a partir daí eles liberaram o procedimento a pedido da mulher até a 10ª semana de gestação.
As opiniões variam de acordo com entrevistados. “Acho que as mulheres deveriam ter direito de fazer o que quisessem, desde que isso fosse bem pensado, principalmente em casos de estupro ou mal formação do feto”, comenta a estudante Bárbara Nicolle de Souza, 17 anos. A opinião mais popular sobre esse assunto é de que o aborto só é uma opção viável em casos de estupro.
Uma outra solução além do aborto, seria a mãe doar seu filho para adoção. “Caso a mulher não queira ter seu filho, pois acha que não tem condições de cuidar da criança, ela pode pedir para doá-la para o Estado, assim ele vai para uma instituição de casa lar”, afirma a estudante de Serviço Social, Eduarda Nunes, 18 anos.
Se tratando de opiniões contrárias, o administrador Francisco Buiar, 24 anos, argumenta que considera o aborto uma forma de assassinato. “Eu acredito que é um ser vivo, ele merece respeito. A mãe e o feto são um só e a partir do momento em que ela pensa nela, ela está pensando no feto também. A população diz que o ato de um pai abandonar um filho é uma atrocidade, que ele é um mal feitor. É errado somente a mulher decidir sobre abortar, pois o filho é do homem também. Qual crime é mais hediondo o assassinato ou o abandono?”, questiona.
Enquanto o tema ainda é muito discutido, com opiniões validas de ambos os lados, a liberdade de escolha das mulheres está em jogo, assim como suas vidas. Mesmo que o número de abortos seja muito alto, assim como o risco de vida das mulheres, esse quadro parece estar longe de mudar.
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