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Instagramação das profissões afeta a sociedade empreendedora

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nov 24, 2021

Por: Maria Eduarda Oliveira Malucelli

Anos atrás para um restaurante ser reconhecido era necessário uma boa crítica vinda de um especialista, hoje em dia os likes contam mais que as estrelas, um influenciador pode acabar com um negócio de anos ou deslanchar uma marca em segundos. Se antes era necessário ser um profissional exemplar na área em que se escolheu trilhar, hoje em dia isso não é mais o suficiente, é preciso ser multitarefas, assumir e aprender o que em muitas profissões nem é discutido em sala de aula, até porque não são todos que podem ou que estão dispostos a pagar um social media. Um comerciante ou prestador de serviços  precisa desenvolver conhecimentos acerca das redes sociais para manter o dinamismo e o sucesso na sua área, o que leva às vezes a uma concorrência um pouco injusta, pois nem sempre o que tem mais visibilidade vai ter o melhor produto ou serviço, mas atualmente é assim que o mundo vem funcionando

De acordo com uma pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, publicada no portal terra, 94% das empresas entrevistadas utilizam o marketing digital como estratégia de vendas

Opiniões

Duas mulheres de distintas profissões foram ouvidas para colocarem suas opiniões em voga, a respeito da “instagramação” de seus respectivos serviços. Bárbara Hass, advogada em exercício há quase uma década e Maria Caroline Lazarotto, dona de uma loja online de roupas no instagram conversaram sobre o tema.

Bárbara conta que ajuda muito, mas às vezes é desgastante ter de ficar horas programando conteúdo e dedicando tempo para as redes sociais quando poderia simplesmente estar fazendo seu trabalho. “Às vezes perco um dia programando conteúdos,  esse tempo poderia ser utilizado para adiantar alguns processos ou até mesmo para descansar um pouco dependendo da correria do escritório, mas é inegável que trás um certo retorno sim, não só com a popularidade, mas atrai uma quantidade relativamente satisfatória de clientes em potencial” completou a advogada.

Por outro lado, há quem só consiga vender graças a tecnologia,  Maria Caroline, dona da Farfalla Store PG, iniciou seu negócio no meio da pandemia  sem uma loja física,  faz todo seu conteúdo e vende pelo instagram. “Era para ser apenas uma renda extra, mas tomou proporções extremamente satisfatórias e planejo continuar com a loja mesmo após esse momento de pandemia”.

Para quem está começando a divulgar seu negócio nas redes mas se sente perdido sem saber por onde começar, acompanhe a galeria de imagens com algumas dicas de aplicativos para facilitar a vida do social media amador.

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