Foto: Mariane Schefer
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Esses dias li a crônica que o Mayrus escreveu sobre cidadania em tempos de Facebook para o site do Nova Pauta Secal e lembrei de dois pontos interessantes. O primeiro é quando ele fala sobre como atualmente existe essa mania de compartilhar “textão” na rede social, atuando como um cidadão de bem… Atrás da tela do computador e afins. Isso particularmente me fez pensar que talvez o caso seja muito parecido quando se fala de coisas como prevenção e precaução (descobri hoje que esses termos tem diferença no contexto legal) do meio ambiente.

O fato de as pessoas se portarem como grandes agentes em prol da preocupação quando é hora de escrever alguma coisa no Facebook, mas talvez no fim do dia sequer separam o lixo em casa. “E com base em quê você diz isso?”, você pode perguntar. Bom, eu mesmo só separo o que é reciclável do que não é, e acho que na maioria dos casos é assim.

Em todo caso, o “textão”acaba sendo mais benéfico do que maléfico, mesmo que soe hipócrita. Afinal, se as pessoas compartilham as coisas mas não colocam em prática, pelo menos elas estão atuando como um “porta-voz da conscientização”. Porém também pode-se pensar que se nem as que compartilham realmente agem, as que não compartilham vão agir ainda menos.

De qualquer forma, esse era o primeiro ponto interessante. O segundo é que nós (cronistas) precisamos usar pelo menos dois “caros leitores” para ser um cronista que se preze (mesmo que, apesar de eu ter lido, nós não tenhamos leitor nenhum). Então é, apesar de eu provavelmente não conseguir, deixo aqui a ressalva de que pelo menos vou tentar usar a expressão duas vezes até o final do texto, caro leitor (primeira vez).

Continuando e quase finalizando, o ponto é que o meio ambiente, como a própria palestrante comentou na segunda-feira, precisa ser preservado. Eu sei que você provavelmente já está cansado de saber disso uma semana a cada ano, caro leitor (consegui!), mas o que é uma semana além de, por exemplo, 7 dias, 168 horas, 100… não, não vou contar os minutos. E sinceramente, as vezes acho que esse tempo não é o suficiente. Principalmente se considerar o momento em que ela (a palestrante) também comentou sobre até os colegas de trabalho não separarem o lixo e, obviamente, saberem que ela tem bastante interesse nesse tema.

Ademais, e agora sim finalizando, a diferença entre princípio da prevenção e princípio da precaução (eu sei que você tava curioso pra saber, ainda que nessa altura do texto já tenha esquecido) é que enquanto a prevenção se refere a perigos previsíveis que podem ser evitados, a precaução tem a ver com os perigos imprevisíveis, onde o dano é maior que o benefício. E, bom, talvez cuidar do meio ambiente e (mais talvez ainda) compartilhar textão no Facebook fique um pouco mais importante tendo isso em mente, visto que algo previsível pode ser evitado, mas algo imprevisível não pode não.

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