Por Maryellen Ferreira Nogaretti
O evento que trabalha com a recriação histórica em diferentes recortes temporais
Carambeí realiza anualmente a Feira Medieval No parque Histórico do município; trabalhando com a Recriação Histórica para que seus visitantes possam aprender sobre a Idade Média e se divertir. A próxima ainda não tem data para acontecer, por conta da pandemia.
Os organizadores voluntários da Feira Medieval trabalham com a Reconstrução Histórica voltada para o período Medieval em vários recortes temporais e também o Neomedieval, que se refere ao renascimento moderno da cultura medieval, como por exemplo, a inserção da Idade Média na cultura pop, através de filmes, séries e jogos que possuam uma estética Medieval.
A Feira conta com os trabalhos de uma equipe interna que cuida da organização estrutural e comercial voltado para o aspecto educativo. “Eu coordeno e preparo os voluntários da Feira Medieval, assim como idealizo algumas atividades e preparo o material histórico para as articulações temática que fazemos”, conta o Coordenador no Núcleo Educativo do Parque, Lucas Kugler.
O evento conta com diversas atrações e atividades que agregam conhecimento e diversão aos visitantes. As atrações vão desde músicas que atendam a temática Medieval e Neomedieval, à um banquete com culinária e bebidas típicas baseadas em fontes históricas.
Uma das atrações que chama atenção do público é a Vila Nórdica Frísia, que é organizada por uma Guilda Viking em parceria com o grupo Sjkaldborg, que é um grupo de Recriacionismo Histórico da cidade de Curitiba. Eles realizam apresentações de luta Nórdica e oferecem ao público um espaço para arremesso de machado. Mas as atrações podem mudar conforme a edição, como conta Lucas. “As atividades culturais são diversas e variam conforme a edição. Mas no geral boa parte das atividades culturais são desempenhadas pela equipe de voluntários da região conhecido como Chamagrimpa”, diz ele.
O evento é anunciado no início de cada ano e em seguida, é aberto também um edital para quem tem interesse em expor seus trabalhos durante os dias de evento. “Assim os expositores podem mandar as suas propostas para que uma comissão interna avalie o produto para ver se ele casa com a identidade do evento”, conta o coordenador. Logo após a seleção, um contrato é firmado com os expositores de acordo com a política do evento.
A Feira Medieval tem como objetivo ser um evento educativo, com isso, os visitantes pagam uma entrada no valor de R$ 5, porém as pessoas que vão a caráter, ou seja, com trajes típicos, não pagam a entrada. Segundo Karolinne Coelho Barreto, uma das voluntárias, não existe uma regra especifica sobre os trajes, além da questão de segurança e a proibição de porte de armas brancas como facas, machado com fio e qualquer outro material que possa oferecer riscos aos visitantes. “A pessoa pode escolher ir com traje histórico baseado em referências dos museus e ilustrações da época, como também pode ir com trajes baseados no lado lúdico medieval, baseado em filmes, séries, jogos, entre outros”, conta Karolinne.
